Falta de Água no Cazenga Preocupa Moradores dos Bairros Mabor e Petrangol - Rádio Sucupira

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Falta de Água no Cazenga Preocupa Moradores dos Bairros Mabor e Petrangol

Falta de Água no Cazenga Preocupa Moradores dos Bairros Mabor e Petrangol

Moradores dos bairros Mabor, Petrangol e zona dos Combustíveis, no município do Cazenga, em Luanda, denunciam a escassez prolongada de água potável, situação que já dura há cerca de um mês, causando sérios constrangimentos às famílias e agravando as condições de vida da população local.
Segundo relatos recolhidos pela nossa redação, a interrupção no abastecimento de água terá ocorrido após a realização da Cimeira dos Líderes de África e da União Europeia, período a partir do qual as torneiras deixaram de jorrar água de forma contínua nas referidas zonas.
Sem alternativas viáveis, os moradores afirmam estar a recorrer à compra de água filtrada em estabelecimentos privados, onde um recipiente de 20 litros chega a custar 500 kwanzas, valor considerado insustentável para famílias numerosas. Em muitas residências, vivem oito ou mais pessoas, o que torna o acesso diário à água um verdadeiro desafio financeiro.
“Estamos a carregar bidões de cima para baixo todos os dias, na esperança de conseguir água. É cansativo, humilhante e desumano. Água é um bem essencial”, lamenta um morador, que pediu para não ser identificado, por receio de represálias.
A situação torna-se ainda mais revoltante, segundo os residentes, pelo facto de zonas vizinhas, como Maluéca, estarem a receber abastecimento regular, enquanto bairros populosos do Cazenga permanecem completamente privados deste bem essencial à vida, à higiene e à saúde pública.
Diante do cenário, os moradores fazem um apelo urgente ao Ministério da Energia e Águas e à Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL, E.P.), solicitando uma intervenção imediata para o restabelecimento do fornecimento regular de água no município.
A população do Cazenga espera que as autoridades competentes se pronunciem e apresentem soluções concretas e urgentes, garantindo o acesso equitativo a um recurso que é considerado um direito básico e fundamental.

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